quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Montemor-o-Novo - O que visitar!...

Castelo de Montemor-o-Novo




















Museu de Arqueologia de Montemor-o-Novo














Museu da Sala de História da Cidade de Montemor-o-Novo











Museu Agrícola de Montemor-o-Novo


















Núcleo Museológico do Convento de São Domingos



















Gruta do Escoural























Menires da Pedra Longa








Anta Grande da Comenda da Igreja ou Anta Grande da Herdade da Comenda












Cromeleque dos Cuncos

















Fonte dos cavaleiros





















Igreja de Nossa Senhora da Visitação




















Igreja do Calvario























Parque Urbano




















Paneis de azuleijos no mercado municipal


















Clube de tennis




















Praça de touros
































Igreja da masericordia








domingo, 26 de fevereiro de 2012

RECEITAS












Pratos de Carne - Cabrito / Borrego







Ingredientes:
1,2 kg de borrego
1 kg de batatas novas (ou batatas cortadas em cubos)
1 cebola
3 dentes de alho
1 colher de sopa de banha
1,5 dl de azeite
1,5 dl de vinho branco
2 colheres de chá de pimentão doce
1 folha de louro
1 raminho de salsa
Sal e pimenta q.b.


Para o Arroz de forno:
200 g de arroz


Fressura de borrego
1 tira de toucinho
1 cebola
1 dente de alho
0,5 dl de azeite
Margarina e vinho branco q.b.
1 folha de louro
1/2 colher de café de cominhos
1 colher de café de açafrão
Sal e pimenta q.b.


Preparação:

Faça uma papa com os dentes de alho esmagados, o sal, a pimenta, o pimentão doce, a banha, um pouco de azeite e um pouco de vinho branco.
Esfregue o borrego por dentro e por fora com esta papa.
Por cima distribua a cebola cortada grosseiramente, a folha de louro e a salsa. Deixe-o assim temperado de um dia para o outro.
Na altura de levar a assar, prepare as batatas: descasque-as, lave-as e tempere-as de sal.
Coloque o borrego na assadeira com os pedaços de cebola e as batatas à volta.
Regue as batatas com o restante azeite. Leve a assar em forno bem quente. Vigie o assado e vá regando com o vinho branco que resta e com o próprio molho. Acompanhe este assado com arroz de forno e grelos cozidos ou esparregado de nabiças.


Arroz de forno:

Depois de limpa e cortada em pedacinhos, tempere a fressura com sal, pimenta e cominhos.
Numa caçarola, leve o azeite ao lume com a cebola e o alho picados. Junte a folha de louro e o toucinho cortado em cubos. Deixe alourar e deite então a fressura, cortada e temperada, no refogado. Mexa com uma colher de pau e 'puxe' um pouco o refogado sem, no entanto, deixar queimar.
Deite um pouco de vinho branco e mantenha em lume brando.
Lave e escorra o arroz e junte-o ao preparado. Envolva-o bem na gordura antes de lhe acrescentar água a ferver. Tempere de sal e junte o açafrão. Assim que levantar fervura, verta todo o conteúdo para um tabuleiro untado com margarina. Leve de imediato ao forno durante 15 a 20 minutos.
Sirva simultaneamente com o borrego assado e respectivos acompanhamentos.





ingredientes:



3 kg perú
dl aguardente
50 g azeitona(s)
1 cebola(s)
q.b. leite
2 limões
3 c. sopa manteiga
q.b. noz moscada
2 ovos
100 g pão
q.b. Pimenta
50 g pinhões
250 g carne de porco picada
q.b. sal
1 c. sopa salsa picada
50 g toucinho
q.b. vinho branco
250 g fígado de vitela

1. Prepare o peru e ponha-o de molho, em água fria com os limões em rodelas, de um dia para o outro.
2. No dia seguinte enxugue o peru e recheie-lhe o papo com a seguinte mistura: pique a cebola, aloure-a com uma colher de sopa de manteiga e junte as carnes, os pinhões, as azeitonas sem caroço, o miolo de pão amolecido com um pouco de leite e a colher de sopa de salsa picada.
3. Ligue com os ovos batidos e a aguardente e tempere com sal, pimenta e noz-moscada.
4. Feche a abertura com agulha e linha e deixe ficar algumas horas.
5. Coloque o peru num tabuleiro, regue-o com a restante manteiga derretida e leve a assar em forno médio (180ºC).
6. A meio da assadura refresque o peru com um pouco de vinho branco.
7. Depois de assado, retire-lhes as linhas com que foi cosido e sirva-o acompanhado com ervilhas salteadas, cenouras estufadas e agriões frescos





ingredientes:



1 pato grande,
1 cebola grande cravada com cravos de cabecinha,
1/2 linguiça de boa qualidade,
5 cenouras,
4 laranjas,
Arroz e salsa.

preparação:



Coze-se o pato com a cebola, as cenouras e a linguiça.

Desfia-se o pato em bocados não muito pequenos cortam-se as cenouras as rodelas não muitp finas e a linguiça também, espremem-se 2 laranjas e rega-se a carne,com o sumo e polvilha-se com salsa picadinha deixa-se tomar gosto enquanto se coze o arroz no caldo de cozer o pato de maneira a ficar al dente.

Num pirex de ir ao forno e à mesa põe-se uma camada de arroz depois de carne com o sumo e por cima o restante arroz, rega-se com o sumo das outras 2 laranjas e rodelinhas de linguiça vai ao forno a dourar.






Ensopado de Borrego à
Moda do Alentejo
do livro - As Receitas Escolhidas
Da Editorial Verbo

Ingredientes:


1 kg de borrego (sela e costeletas)

farinha

100 g de banha

250 g de cebolas

3 dentes de alho

1 folha de louro

1 colher de chá de pimenta em grão

sal

1 ponta de malagueta de piripiri

1 colher de chá de pimentão doce

1 ramo de salsa

pão de véspera

3 colheres de sopa de vinagre

Confecção:

Corte o borrego em bocados e passe por farinha.
Aloure em 50 g de banha.
Entretanto, corte as cebolas e os alhos em rodelas e, juntamente com o louro e a pimenta em grão, faça um refogado pouco puxado com a restante banha.
Junte o borrego, tempere com sal, a malagueta de piripiri, o colorau doce, a salsa e junte água que achar necessária para ensopar o pão.
Deixe cozer.
Corte o pão em fatias e coloque-as na terrina.
Na altura de servir retire a carne.
Leve o caldo ao lume com o vinagre e deite-o a ferver sobre o pão.
Sirva a carne ao mesmo tempo numa travessa.



Arroz de vinagre com cabeça de borrego (Nisa)

Ingredientes: Cabeças de Borrego, Arroz, 1 cebola, 2 dentes de alho, salsa

Preparação: Cozem-se as cabeças dos borregos. Faz-se um refogado com cebola, alho, azeite e salsa. Junta-se a água que cozeu as cabeças. Deixa-se ferver e deita-se o arroz. Depois de cozido rega-se com vinagre.

Sopa de Beldroegas com Queijo (Montemor-o-Novo)

Ingredientes: 1 molho de beldroegas, 400 g de batatas, 6 ovos, 3 queijos frescos, 1,5 dl de azeite, 3 cabeças de alhos, 2 L de água, 1 colher de café de colorau, 300 g de pão tipo caseiro duro, 1 folha de louro, sal

Preparação: Põe-se o azeite ao lume com os dentes de alho inteiros, esmagados, a fritar. Juntam-se as beldroegas (previamente escaldadas), o colorau, a folha de louro e o sal e deixa-se refogar ligeiramente. Misturam-se as batatas cortadas às rodelas. Adiciona-se água. Quando as batatas estiverem cozidas escalfam-se os ovos e cozem-se os queijos cortados às fatias. Com um escumadeira tiram-se para uma travessa os ovos e o queijo. Para um prato fundo, de barro, deita-se o caldo e as beldroegas sobre o pão cortado. Serve-se tudo ao
mesmo tempo. Também se pode juntar uma posta de bacalhau.



sábado, 25 de fevereiro de 2012

A seca no Alentejo 2012




Seca está a destruir pastagens e ameaça aumentar importação de cereais
A seca que afecta todo o país está a destruir as pastagens para o gado e ameaça o desenvolvimento dos cereais de Inverno, como o trigo. Se a falta de chuva continuar, a CAP alerta que Portugal poderá ter de aumentar as importações.

Os agricultores já sentem alguns dos efeitos da seca meteorológica que afecta Portugal continental. Segundo o Instituto de Meteorologia, 76% do território está em seca moderada, 13% em seca fraca e 11% em seca severa. As previsões do Instituto de Meteorologia para o mês que começa agora dizem que "será mais provável que aumente a severidade da situação de seca" no continente.

João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) disse ao PÚBLICO que as maiores preocupações são a falta de pastagens para o gado e os impactos no desenvolvimento dos cereais de Inverno, como o trigo. As zonas mais afectadas são o Alentejo, partes do Ribatejo, Beira Interior e Trás-os-Montes.

No Alentejo, na região de Moura, “os agricultores perguntam sempre quando é que vai chover”, conta João Infante, técnico da Associação de Jovens Agricultores de Moura. A maior preocupação é com os animais. “Há quem já esteja a alimentar o gado, especialmente bovino e ovino, com palha e rações desde Setembro, porque já não têm pastagens. E isso é mais caro”.

Nos cereais, depende das culturas. “Os cereais começam agora a desenvolver-se, têm de crescer e precisam de água e nutrientes. Se não chover dentro de mês e meio, o crescimento dos cereais poderá ficar em causa”, acrescentou. Para João Machado, da CAP, este é um problema grave. “Perder os cereais de Inverno será uma perda para os agricultores e para o país. Num ano normal Portugal importa 70% do consumo interno de cereais. Com seca, essa percentagem pode subir de forma preocupante”.

Ministério acompanha a situação “com preocupação”

Mas perante a fotografia da seca em Portugal, João Machado é cauteloso. “A seca só será uma questão muito relevante se não chover em Fevereiro” – cenário que é, aliás, pervisível, segundo o Instituto de Meteorologia. O presidente da CAP lembrou que os volumes de água armazenados nas albufeiras estão dentro da média. Segundo o Instituto da Água (Inag), “das 56 albufeiras monitorizadas, 17 têm disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e quatro têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total”.

Segundo João Infante, em Moura os agricultores têm ainda as suas charcas e albufeiras com água. “É preciso não esquecer que as pessoas se habituaram a dois anos atípicos, 2010 e 2011. Nesses anos choveu o que já não chovia há 30 anos: 600 milímetros/ano, em comparação com a média de 300 mm/ano dos últimos 20 anos. Agora estaremos em cerca de 150 e 180 mm. Até Abril ainda podem chover os 100 mm necessários para a média”. É esperar para ver.

O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT) disse hoje ao PÚBLICO que está a “acompanhar a situação com preocupação. Mas só o desenvolvimento das condições meteorológicas, nas próximas semanas, determinará a gravidade dos efeitos para a agricultura”. De momento, acrescenta o gabinete da ministra Assunção Cristas, não receberam ainda pedidos de ajuda de agricultores.

Daqui para a frente, a agricultura vai ter ainda mais necessidade de água. “As culturas de Primavera/Verão vão precisar de muita água. Será preciso regar áreas imensas”, lembrou João Machado, da CAP. Por enquanto, disse, “é prematuro falar em medidas preventivas”.

fonte:http://ecosfera.publico.pt/




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Originària da Inglaterra , pelo criador Sr. John Sebright no ano de 1800, raça utilizada essencialmente como ornamental, possuindo variações : Prata, Dourado e Lemon, todos com rebitado de preto. Seus ovos possuem cor branca pesando 30g em mèdia, possui vàrias características intrínsecas, sendo que a que chama mais atenção è a sua cola aberta em formato de leque.



Pastor Alemão


Ainda como caçador, no período paleolítico, o homem era acompanhado nas suas andanças pelos continentes europeu e asiático, e mesmo na viagem para a América do Norte, por cães selvagens que se alimentavam dos restos dos animais caçados.

Tornando-se sedentário, necessitando proteger as plantações e criações de animais, principalmente ovelhas, fornecedoras de carne e lã , o homem viu no cão o vigia necessário e o domesticou.

No norte da Holanda e no Turquestão foram encontrados esqueletos de cães e de uma espécie domesticada de ovelha que teriam vivido há 8000 anos, mostrando a estreita relação entre os dois animais.

A continuidade ancestral do pastor alemão atual pode ser comprovada pela semelhança entre eles e fósseis de cães que teriam vivido na Idade do Bronze e, na Alemanha, entre os séculos XII e XIII.

Desenvolvendo a agricultura extensiva, sem cercas, os alemães necessitavam de cães que evitassem a invasão das culturas pelas ovelhas. Para essa atividade foram criados todas as famílias de cães pastores.

Assustadiças e debandando pelo simples pânico de um só elemento, o pastoreio das ovelhas exige um animal forte e com movimentação desenvolta com o mínimo gasto de energia.

O moderno cão pastor alemão teve sua origem no cruzamento de cães usados no pastoreio nas regiões alemãs de Wüttemberg, da Turíngia, das duas Saxônias e da Germânia meridional.

Em 1899 foi fundada a Verein für Deutsche Schäferhunde (SV), hoje sediada em Augsburg e possuindo mais de 100 000 sócios distribuídos por 19 sociedades estaduais alemãs. O primeiro cão registrado na SV foi Hektor Linksrein, mais conhecido por Horand v. Grafrath, de propriedade do capitão da cavalaria Max v. Stephanitz, uma das maiores lideranças do programa de unificação da raça. Horand deu origem ao tronco genético responsável por tudo que hoje existe do pastor alemão. A SV influencia a criação pastoreira em todo o mundo.

O pastor alemão é o cão que provoca mais emoções no público. Usado pelas forças militares alemães nas duas Grandes Guerras foi odiado pelos aliados, proibido de entrar em alguns países e teve o nome trocado para pastor alsaciano. Felizmente, por suas atividades de guarda, guia de cego, pastoreio, farejador, companheiro, cão policial e estando presente no salvamento em todas as catástrofes que atingem a humanidade, o pastor alemão mudou esta imagem. Hoje é a única raça de cães que está entre os três primeiros lugares em registros de filhotes em quase todos os países com cinofilia adiantada.

O standard da raça seguido no Brasil, o do FCI, exige um cão harmonioso, substancioso, nobre, expressão forte e valente sem ser hostil. A foto abaixo é de Leif v.d. Noriswand, um dos mais bonitos e perfeitos pastores alemães da atualidade. Deve ser um animal mais longo que alto, numa proporção de 10:8.8. Mediano, com altura, medida na cernelha, entre 55 a 60 cm para as fêmeas e 60 a 65 cm para os machos. Excetuando o branco, todas as cores são permitidas. O cinza ferro, o cinza com partes amarelas, o preto e o amarelo com capa preta são as cores mais encontradas, sendo aceita pequena mancha branca no peito.




Na foto ao lado um dos melhores padreadores da linha de trabalho de todos os tempos, o Fero v. Zeuterner Himmelreich

A pelagem é dupla, o pêlo denso e um sub-pêlo, situado mais profundamente e que, como uma lã de vidro, protege o animal contra insetos, umidade e temperaturas extremas. As típicas orelhas devem ser bem implantadas, moderadamente pontudas, largas na base, abertas para a frente e trazidas eretas quando em atenção e com as linhas medianas perfeitamente verticais e paralelas entre si.

Olhos medianos, amendoados, implantados obliquamente, com a coloração mais escura possível e nunca salientes. Pescoço forte que, quando o animal está em movimento, mantém perfeito prolongamento entre a cabeça e o tronco. A garupa deve ser longa, de boa largura e levemente inclinada. A cauda deve ser cheia, com implante disfarçado na garupa; em repouso desce suavemente em curva tipo sabre e, em movimento, eleva-se tornando um prolongamento do dorso. Importantíssimo no pastor alemão são as angulações dos trens anterior e posterior. As angulações dos membros posteriores consistem de uma série de ângulos retos entre os ossos. Com o membro fletido, o fêmur e a tíbia e a tíbia e o metatarso devem formar ângulos aproximados de 90 graus e o eixo do coxal forma um ângulo de 45 graus com o plano horizontal do dorso. No trem anterior, o úmero e a escápula formam um ângulo de 90 graus, o metacarpo deve ter uma inclinação de 30 graus em relação ao solo, a escápula deve formar um ângulo de 45 graus com o plano horizontal da linha superior e o pescoço um ângulo de 45 graus com a linha do dorso. Há uma correlação entre os ângulos formados pelos ossos dos trens anterior e posterior. O tamanho dos ossos são também muito importantes, devendo o fêmur e a tíbia serem do mesmo comprimento, assim como a escápula e o úmero. Estas características angulares, aliadas a uma forte musculatura, permitem ao pastor alemão realizar, sem grandes esforços, a sua marcha elástica, ampla e harmônica que caracterizam o trotador por excelência. Os membros movimentam-se em diagonal e em dois tempos: ao impulsionar com o membro traseiro esquerdo avança o anterior direito e ao impulsionar com o traseiro direito avança o dianteiro esquerdo. Num determinado momento, os quatro membros ficam fora do chão com o animal livre no ar sem apoio (trote flutuante). Diferentemente de outras raças, durante o movimento os pés aproximam-se da linha média do corpo permitindo maior rendimento e um maior equilíbrio. Uma máquina de andar.




Padrão da Raça




Leif v.d. N Leif v.d. Noriswand




STANDARD OFICIAL PARA A RAÇA PASTOR ALEMÃO
(Standard FCI Nº 166/23.03.1991/D.)

O cão Pastor Alemão ressalta logo à primeira vista como um animal harmonioso, bem proporcionado, mais logo do que alto e com um perfeito equilíbrio entre todas as diversas partes do seu todo. É um animal nobre, forte e vivaz, substancioso, sem ser grosseiro, evidência tanto em repouso como quando em repouso como quando em movimento, perfeito apuro muscular e lapides, tal um atleta em perfeita forma.

É dotado de uma personalidade marcante, expressão direta e destemida, sem contudo se mostrar hostil, confiança própria, firmeza de nervos e uma certa reserva que não o predispõe à amizades imediatas e indiscriminadas; enfim de uma nobreza natural e marcante, seguro de si e que por si só impõe confiança, respeito e admiração.

Seus caracteres sexuais secundários são evidentes, dando ao exemplar, logo a primeira vista, a aparência de um macho ou de uma fêmea; aqueles com um porte e comportamento decididamente masculino e estas inconfundivelmente femininas, insertas, porém, de qualquer fragilidade estrutural ou brandura de temperamento.

PELAGEM

Cão Pastor Alemão possui pelagem dupla; sub-pêlo e sobre-pêlo. A quantidade de sub-pêlo vária conforme a estação do ano e o tempo de vida ao ar livre, mas deve estar sempre presente, a fim de protegê-lo da água, temperaturas extremas e insetos. A sua ausência é considerada como falta e como tal punida.
O sobre-pêlo apresenta-se em 3 (três) tipos:

PÊLO RIJO NORMAL: Neste tipo, ideal, o sobre-pêlo é o mais denso possível, composto de fios retos, duros, e bem deitados ao corpo. A cabeça inclusive, interior das orelhas, partes interiores das pernas, patas e dedos são providos de pêlos mais curtos e menos ásperos. Já no pescoço a pelagem é levemente mais comprida e forte. Nos membros dianteiros e traseiros os pêlos são em seus anteriores levemente mais curtos e bem deitado ao corpo: alonga-se e elevando-se para as faces posteriores em extensão aos metacarpos e jarretes, chegando, quando nas coxas, a formar calças moderadas.

O comprimento nesse tipo vária levemente na média dos 5 (cinco) centímetros, todavia o muito curto, chamado de rato, ou topeira é indesejável.

PÊLO RIJO COMPRIDO: Os fios são mais alongados, nem sempre retos e antes de mais nada não bem deitados ao corpo. Na parte inferior das orelhas e em suas faces posteriores, já bem mais alongados e delicados, formados por vezes tufos. Nas faces posteriores dos membros, assim como na inferior da cauda, pelo seu alongamento, chegam a formar bandeira e, quando nas coxas densos culotes. O tipo de cauda é sempre tufado. Esse tipo de pelagem não se apresenta com a mesma resistência da normal, razão porque é indesejável, permitindo-se, todavia, na reprodução os possuidores de sub-pêlo denso em todo o corpo.

PÊLO COMPRIDO: Ë bem mais alongado que o precedente, mais sedoso e ondulado, repartindo-se normalmente em dois ao longo da linha de dorso, caindo para os flancos. Geralmente, esses animais são dotados de peitos mais estreitos com formação de focinho mais afilado. Este tipo, indesejável, deve ser proibido à reprodução.

COLORAÇÃO

Excetuando o branco, todas as cores são permitidas no cão Pastor Alemão: preto, cinza-ferro, cinza ou unicolor ou com partes marrom, amarelo, bege e cinza claro, capa-preta e todas as suas variações. Em todos esses tipos, uma pequena mancha branca no peito não é sinal de defeito.
O sub-pêlo é, com exceção dos animais pretos, sempre levemente colorido.
A coloração do filhote é somente definida quando do aparecimento do sobre-pêlo definitivo.

PIGMENTAÇÃO

No cão Pastor Alemão todas as colorações deverão ser fortes, ricas e de pigmentação bem definida sem o menor indicio de desbotamento. Sinais de despigmentação como: olhos claros, unhas brancas, partes internas dos membros, inferior no tronco e cauda esbranquiçada, deverão ser penalizadas de acordo com sua intensidade. Os brancos e os de características albinos, serão desqualificados e vetados a reprodução.




ESTRUTURA

O cão Pastor Alemão é um cão de utilidade, trotador por excelência e, como tal, sua estrutura foi criada para atender às exigências de seu trabalho sob as mais diversas condições.

ALTURA: É um animal levemente acima do tamanho médio. A sua altura, medida por uma perpendicular tirada da ponta da cernelha, com a pelagem comprida, ao solo em nível, tangenciando o cotovelo, deverá ser:

Para os machos: de 60 a 65 cm.
Para as fêmeas: de 55 a 60 cm.

Variação para mais ou para menos diminuem o seu valor com cão de utilidade e como tal deverão ser penalizados.

COMPRIMENTO: É tomado em perfeita horizontal da ponta do externo a ponta do esquio.

PROPORÇÃO: O cão Pastor Alemão é mais comprido do que alto e a fim de melhor poder cumprir as finalidades para a qual foi criado, a proporção ideal, entre comprimento e altura é aquela compreendida na razão de 10:8.8.

CABEÇA: Forte e de traços bem marcantes, caracterizando-se pela nobreza. Deve ser bem proporcionada ao corpo sem contudo ser grosseira, muito embora um certo grau de rusticidade, especialmente nos machos, seja falta menor do que um super-refinamento.

CRÂNIO: Moderadamente largo entre as orelhas. Quando visto de frente, a lesta é somente um pouco abaulada, sem sulco central ou então só levemente abaulada, vai se inclinando e afilando em direção ao encaixe do focinho onde forma um "stop" obliquo não muito marcado, mas sempre presente.

FOCINHO: Em forma de cunha, alongado e forte, sua linha superior praticamente reta é paralela a um prolongamento imaginário da linha da testa. Visto de frente, com boa base e de narinas bem desenvolvidas, delineadas e sempre úmidas.

BOCHECHAS E LÁBIOS: De bom desenvolvimento, correndo lateralmente numa curvatura suave e sem projetar-se para a frente. Lábios fortes, firmes e bem aderidos oferecendo perfeito fechamento á boca.

MAXILARES: Fortemente desenvolvidos, oferecendo perfeito e sólido encaixe aos dentes. O inferior fraco, estreito e curto, aparentado proeminência do focinho é falta e como tal punida.

ORELHAS: Devem ser moderadamente pontudas, bem implantadas, largas na base, abertas para a frente e trazidas eretas quando em atenção: sendo ideal aquela posição na qual suas linhas medianas sejam perfeitamente verticais e paralelas entre si.
Bem inseridas, bem coladas e bem trazidas e equilibradas com a cabeça contribuem para a aparência e expressão do animal.
Orelhas muito pequenas, muito grandes, de inserção baixa, abertas, não firmes, caidas e operadas são indesejáveis. As mortas devem ser proibidas à reprodução.
Os filhotes, usualmente, não se erguem permanentemente antes do 4º ao 6º mês e algumas vezes ainda mais tarde.

OLHOS: De tamanho médio, amendoados, implantados obliquamente e nunca salientes. A sua cor deve ser a mais escura possível, tolerando-se todavia os mais claros desde que se harmonizem perfeitamente com a coloração geral do animal. Sua expressão deve ser bem viva, inteligente e serena.

DENTES: Em número de 42 (20 superiores e 22 inferiores) na dentição definitiva, fortemente desenvolvidos, branquíssimos e de perfeita implantação. Com a boca fechada a face interna dos incisivos superiores deverá atritar com a face externa dos incisivos inferiores (mordedura em tesoura) o que dá ao animal uma presa mais segura e um menor desgaste dos mesmos. Quando os incisivos da arcada inferior deixarem de atritar com a face interna dos superiores, separando-se, haverá prognatismo superior, o que constitui uma falta. Quando os incisivos superiores baterem contra os incisivos inferiores (mordedura em torquês) é de todo indesejável. A face interna dos incisivos inferiores atritando com a face externa dos incisivos superiores ou os sobrepujando, apresentando-se o prognatismo inferior que constitui uma falta muito grave.
A ausência de qualquer dente, é falta e como tal punida de acordo com as normas. Dentes de cinomose descoloridos, quebrados e gastos serão punidos de acordo com a gravidade.

PESCOÇO: Deve ser forte, musculoso, bem torneado, oferecendo uma ligação harmônica entre cabeça e tronco completamente livre de dobras ou peles soltas em sua parte inferior.
Com o animal em atenção, cabeça e pescoço devem alçar-se; quando em movimento o porte ideal será com a cabeça mais a frente e em perfeito prolongamento do dorso e cernelha e nunca para o alto ou para baixo.

LINHA SUPERIOR: Esse conjunto deve oferecer uma continuidade harmônica entre Cernelha, Dorso, Lombo, Garupa e Cauda; perfeitamente equilibrado.

CERNELHA: Deve ser forte, bem desenvolvida e conformada, mais alta do que o dorso e inclinando-se levemente para este, oferecendo um perfeito encaixe das omoplatas (e vértebras).

DORSO: Perfeitamente reto e horizontal, fortemente desenvolvido, sem abaulamentos ou convexidades e relativamente curto.

LOMBO: Quando visto pôr cima, deve ser largo e forte unindo-se suavemente ao dorso, e quando visto de lado, não apresenta espaço entre a última costela e a coxa.

GARUPA: Longa, de boa largura e levemente inclinada e bem recoberta de músculos. Garupa horizontal ou plana, muito curta ou caída são consideradas como faltosas e ideal aquela que apresenta uma inclinação de perto de 30º com a linha do dorso, partindo desta em ligação suave.

CAUDA: Cheia, devendo a última vértebra alcançar, no mínimo, a ponta do jarrete e usualmente ainda mais baixo; de inserção disfarçada tipo sabre. Quando o animal em movimento, a cauda deve elevar-se tornando-se um prolongamento do dorso; maiores elevações depreciam a aparência sendo permissíveis em caso de excitação, até uma linha imaginária que seria a perpendicular sobre a sua inserção: ultrapassá-la ou não sair de repouso (cauda morta) é falha.

Cauda em gancho e algumas vezes em lateral é indesejável. Caudas cortadas ou aparadas desqualificam; as muito curtas e as de extremidades rombudas, devido à anquilose, acavalamento ou fusão de vértebras são faltosas.

TRONCO: A estrutura geral do corpo deve dar a impressão de profundidade e solidez, mas sem excesso de volume. O seu comprimento deve ultrapassar a altura da cernelha na proporção devida, os curtos e alongados deverão ser personalizados.

ANTEPEITO: Iniciando-se no pró-externo, bem cheio e descendo bastante entre os membros sem, contudo, ultrapassar a ponta do cotovelo; não revelando largura demasiada e muito menos qualquer indício de concavidade.

ANTEPEITO: Iniciando-se no pró-externo, bem cheio e descendo bastante entre os membros sem, contudo, ultrapassar a ponta do cotovelo; não revelando largura demasiada e muito menos qualquer indício de concavidade.

PEITO: Profundo e de boa capacidade oferecendo bastante espaço para pulmões e coração. Bem projetado para a frente com o pro-externo salientando-se bem a frente dos ombros, quando cisto lateralmente.

COSTELA: Devem ser de boa saliência com relação à coluna vertebral, inclinando-se para trás com relação à esta em ângulo perto de 45º. Bem espaçadas e desenvolvidas, unindo-se em baixo ao estremo que desce suavemente acima do ponto do cotovelo. Não devem Ter curvatura em forma de barril e não serem achatadas.

ABDOMEN: Firme, nunca flácido nem caída. A linha inferior é apenas levemente entrante nos flancos, mas nunca esgalgada, sendo nas fêmeas muito menos acentuada no que nos machos.

MEMBROS:

Dados a sua condição de trotador, no cão Pastor Alemão os membros devem ser proporcionados e angulados de tal maneira que permite, sem uma alteração de sua linha superior, avançar as pernas propulsoras próximas ao centro de gravidade do animal, assim como distender as anteriores em igual extensão.

ANGULAÇÕES ANTERIORES: AS omoplatas devem ser compridas e bem coladas ao corpo, ficando suas extremidades superiores bem unidas para a frente, num ângulo de 135 graus com a linha de dorso, em direção ao ponto onde articula com o úmero(braço) de igual comprimento, formando o ângulo escápulo-umeral bem próximo aos 90 graus. O conjunto assim formado, denominado ombro, deve apresentar-se consistente, bem colado ao corpo, musculoso e nunca solto ou entrante.

POSTERIORES: Deve também consistir numa série de ângulos retos, considerados os ossos em relação uns aos outros. O fêmur (osso da coxa) deve ser paralelo à omoplata e a tíbia (perna) ao úmero. O conjunto da coxa deve ser largo e bem musculoso, com o fêmur e a tíbia alongados e de igual comprimento, formando entre si um ângulo próximo também a 90º.

PERNAS: Os ossos das pernas, ante-braço, devem ser retos e ovalados; nunca redondos, chatas ou com esponjocidades. Como duas pilastras, perfeitamente verticais ao solo sob todos os ângulos, devem equilibrar com a massa do animal, e sem serem grosseiros, contribuírem para a impressão geral de substância. Ossos tortos, mal aprumados, de formação raquítica são decididamente indesejáveis.

METACORPOS: De comprimento médio, firmes e fortes; oferecendo bastante molejo. Devem formar com a linha de solo um ângulo próximo a 60º e, quando vistos de frente, situarem-se no mesmo eixo das pernas. Os eretos, cedentes e desviados são indesejáveis.

METATARSOS: Curtos, lisos, de seção bastante forte; salientando-se em ponta resistente e bem definida. Quando o animal em perfeito "Stay" e de perna avançada, forma um ângulo de 45º com a linha de solo e o recuado situa-se em perfeita vertical vistos por de trás perfeitamente paralelos e colocados no prumo de encaixe na bacia.

PÉS: Fortes, compactos, com dedos bem arqueados; providos de almofadas grossas, bem unida, duras e de bastante espessura; unhas curtas, fortes e escuras. Ergots encontram-se as vezes em determinadas linhagens, devendo ser cortados após o nascimento. Os chamados "pé de gato", assim como os finos, de dedos espalmados e os de "lebre" são indesejáveis.



MOVIMENTAÇÃO

É desembaraçada, harmônica, ampla e elástica: parecendo, sem esforço, macia e ritmica. Trotador por excelência, sua andadura se processa pela forma mais simples; em 2 tempo, isto é, em diagonal. Ao propulsionar com o traseiro esquerdo avança o dianteiro esquerdo, tudo numa sequência rápida, rente ao chão, sem qualquer deles se elevarem alto, quer no seu impulso traseiro, quer no alcance dianteiro.

Atingindo bem a frente na mediana do corpo próximo ao centro de gravidade, o forte propulsor agarra-se ao chão e então, metatarso, joelho e coxa, entrando em ação empuxo fortemente para trás, transmitindo através da garupa ao lombo, dorso e cernelha um vigoroso impulso aos anteriores ocasionando a abertura dos ombros em sua máxima amplitude o que vem permitir às pernas dianteiras alcançarem o mais possível a frente em perfeito equilíbrio com o avanço traseiro, sem perda em rendimento; movimento esse mantido graças às perfeitas correlações angulares e a completa coordenação muscular do conjunto.

As pernas do cão Pastor Alemão não se movimentam em linhas paralelas e separadas como em outras raças, mas seus pés aproximam-se sempre da linha mediana do corpo, para a manutenção do equilíbrio e maior rendimento durante o trote e é por essa razão que, quando visto pela frente ou por trás, seus pés parecem movimentar-se juntos; não devendo todavia, nessa sequência, cruzarem-se, oscilarem os jarretes ou forçarem os joelhos para fora, o que seria falta. Em todo esse movimento há sempre um ponto de apoio, todavia, nos melhores exemplares dotados de ideias angulações, posição de garupa e perfeita firmeza da linha superior, dando sequência rápida de passadas e ideal coordenação muscular, chega o momento em que o animal mantém-se completamente livre no ar sem nenhum apoio e a isso se denomina "Trote flutuante", condição somente alcançada em cães pertencentes a raça Pastor Alemão.

CARÁTER E TEMPERAMENTO:

Temperamento forte, caráter incorruptível, firmeza de nervos, atenção, fidelidade, coragem e alto espírito de luta são caracteristicas marcante da raça; todavia, embora não dado a amizade imediatas e indiscriminadas, quando em companhia de seu condutor deverá permitir a aproximação calma de estranhos, denotando confiança e perfeita controle nervoso mas, quando exigido, ardente e alerta, capaz e desejoso de servir com toda a força de seu caráter e temperamento.

AVALIAÇÃO DE FALTAS:

DESQUALIFICANTES: Albísmo - animais brancos - orelhas aparadas - orelhas mortas - caudas cortadas - caudas mistificadas - monorquidos - criptorquidos - descontrole nervoso - medo de tiro.

MUITO GRAVES: Prognatismo inferior - falta de 4 pré-molares ou outro qualquer dente excetuado o 3º molar - Caudas de extremidades rombuda - timidez - Falta de confiança - nervosismo - agressividade exagerada - mordedor de medo - sensibilidade ao tiro.

GRAVES: prognatismo superior - falta de 3 pré-molares ou de um terceiro pré-molar o de um terceiro pré-molar o de um terceiro pré-molar - dentição cariosa - sinais fortes de despigmentação - maxiliares fracos - caudas muito curtas - caudas enrroscadas - ausência de sub-pêlo - falta de nobreza - apatia - indiferença - falta de harmonia e proporção -machos afeminados - fêmeas masculinizadas - falta na linha superior - faltas em aprumos - raquitismo - falta de expressão típica do cão d Pastor Alemão.

SIMPLES: mordedora em torquês - falta de 2 pequenos pré-molares - mau porte de orelhas - cabeça refinadas - focinhos alongados - faltas na conformação de pés - deficiência muscular - pelagem imprópria - dentes afetados (descoloridos, gastos, escuros, estragados por cinomose, etc) - olhos claros.

MENORES: falta de um pequeno pré-molar - mau porte de cauda - olhos arredondados - olhos salientes - pelagem imprópria por condições temporárias - musculatura labial enfraquecida - pele solta no pescoço




Perus selvagens americanos




Tamanho: São aves grandes: Os machos medem 117 cm (46 in) da ponta do bico até a ponta do rabo; as fêmeas medem 94 cm (37 in).
Peso: Os machos pesam 6.8 a 11 kg. As fêmeas normalmente pesam 3.6 a 5.4 kg. Peso varia consideravelmente com tempo de ano e disponibilidade de recurso.
Distribuição geográfica: Os Perus selvagens são uma das espécies de pássaro mais amplamente distribuídas na América do Norte. Eles são achados ao longo da maioria dos Estados americanos. Eles também são encontrados em algumas partes do México. Os perus selvagens foram introduzidos na Alemanha e Nova Zelândia. (Eaton, 1992)
Habitat: Perus selvagens preferem as florestas que possuem locais abertos como pastos, campos, pomares e pântanos sazonais. (Eaton, 1992)
Reprodução: Perus selvagens são poligamos. Machos tentam atrair fêmeas "gorgolejando" e abanando o rabo de um lado para o outro, as asas abaixam e se arrastam no chão, a parte de trás empena e se ergue, a cabeça é jogada para trás e inflam o peito. Podem ser ouvidos os gorgolejos de perus selvagens machos podem ser ouvidos a uma distância de até 1.61 quilômetros. (Eaton, 1992)

Perus selvagens criam em começo de primavera; populações sulistas começam namoro em fim de janeiro e populações do norte começam em fim de fevereiro. Eles criam uma ninhada por estação. O ninho é uma depressão rasa no chão, normalmente cercado por grama densa, videiras, ou topos de árvore caídos. As fêmeas põe de 4 a 17 (normalmente 8 a 15) ovos. Ela incuba os ovos durante 25 a 31 dias. Os pintinhos são precoces, e são capazes de se alimentar sozinhos dentro de 24 horas após o nascimento. Os perus jovens ficam com a mãe e o pai por todo o outono (machos) ou o começo de primavera (fêmeas). Perus são capazes de procriação com 10 meses de idade aproximadamente, entretanto machos jovens não são tipicamente prósperos competindo com machos mais velhos.
É comum as fêmeas botarem seus ovos no ninho de outras fêmeas. Estas espécies também são conhecidas por botar ovos nos ninhos de faisão. (Eaton, 1992)
Tempo de Vida: A probabilidade de vida comum para perus selvagens é calculada a 1.3 a 1.6 anos.
Comportamento: Perus selvagens são de habitos diurnos e não migratórios. De dia, eles pastam em campos e bosques e podem ser vistos facilmente. À noite, eles empoleiram em árvores.
Perus selvagens são geralmente cautelosos, e tem boa visão e bons ouvidos. Eles podem voar a uma dintância curta acima de 88 km/hr e podem correr a 29 km/hr.
Comunicação: Os Biólogos reconhecem 15 vocalizações de peru selvagens diferentes pelo menos, inclusive o "gorgolejo". O "gorgolejo" é dado principalmente por machos com o propósito de atrair fêmeas e repelir outros machos. Outras vocalizações são usadas através de ambos os sexos para comunicar uma variedade de mensagens. (Eaton, 1992)
Curiosidades: O peru é um dos pássaros mais famosos na América do Norte.. Na realidade, Benjamim Franklin quis fazer o peru selvagem, não a Águia Careca, o pássaro símbolo nacional dos Estados Unidos. A popularidade do peru vem da tradição americana de comer o peru em ocasiões especiais como Dia de Ação de graças e Natal.
Peru doméstico: O peru doméstico origina dos perus selvagens, cuja origem vem dos Estados Unidos e México. Através de cruzamerntos e de trabalhos genéticos conseguiu-se chegar a várias outras raças com características próprias, não só na mutação de cores, como também no peso de cada espécie.

Há nos Estados Unidos, uma raça que não atinge o peso exagerado e é ideal para o consumo familiar, é a Beltsville White. O macho chega a pesar 8 quilos e a fêmea 6 quilos. Perus jovens, com 6 meses de idade, chegam a pesar 3,5 quilos e uma fêmea de um ano chega aos 5 quilos.

Além do Beltsville white, outras raças também podem ser criadas, como a Standard Bronzeado, o Bronze peito largo (Bronze Breasted Turkey) , o Holandês branco, o Bourbon vermelho, o Narragansett, o Negro de Norfolk e o Ardósia. O macho holandês branco chega a pesar 15 quilos, e a fêmea, 8 quilos. Já o macho Bourbon vermelho atinge 16 quilos, enquanto a fêmea pode ter até 9 quilos.


sábado, 18 de fevereiro de 2012

Borrego de Montemor-o-Novo - IGP

Produtos Regionais | Carnes

Este borregos da raça Merino Branco Regional, pesando

9 e 12 kg, deve ser abatido entre os 90 e os 120 dias de idade e criado de forma tradicional, de forma a que a sua carne, muito apreciada, possa ser classificada. A sua alimentação é feita, sobretudo, à base de pastagens espontâneas. No Inverno, a alimentação é suplementada pela bolota. A origem desta raça remonta a tempos anteriores à fundação da nacionalidade e a exploração de ovinos tem sido, desde sempre, fundamental na região do Alentejo.


OVINOS P3 / P3 Sheeps
Produto da selecção sobre descendentes de ovinos inscritos no Livro Genealógico da Raça Ile-de-France, selecção do gene recessivo de cor preta, não havendo introdução de qualquer outra raça.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
-Peso Macho Adulto: 130 a 150 Kg.
-Peso Fêmea Adulta: 90 a 110 Kg.
-Mucosas pretas: Maior resistência a fotossensibilização.
-Cascos pretos: Não necessitam de manutenção e maior resistência à peeira.
-Rusticidade: Excelente comportamento em zonas desfavorecidas.
- Precocidade sexual: Machos 135 dias - Fêmeas 126 dias.
- Ciclo éstrico: Permanente com maior incidência dos partos entre Setembro e Novembro.
- Prolificidade: Excelente média de 189%. (ocorrência de muitos partos duplos e alguns triplos)
- Parição: Facilidade dos partos e borregos com grande vigor ao nascimento.
- Instinto maternal: São excelentes mães bastante cuidadosas com os filhos.
- Potencial Leiteiro: Capacidade de criar 2 borregos com 24 Kg cada aos 70 dias(média).
- Conformação: Excelente rendimento com elevada percentagem nas peças nobres.
História

O Rafeiro do Alentejo é uma raça antiga da região do Alentejo. Como a maioria dos molossos europeus, acredita-se que tenha descendido dos cães corpulentos do Tibete.

Quando os cães chegaram na Península Ibérica não é conhecida, pois eles podem ter vindo com alguns nômades na pré-história, ou que tenham sido trazidos pelos romanos quando governou a região milhares de anos atrás. Muitas vezes, é suposto que a raça está relacionada com o Mastim tibetano, mas nenhuma prova disso existe. Talvez no futuro, evidências de DNA vai provar quando os cães chegaram e qual a sua ancestralidade é, mas por agora não há nenhuma prova, apenas lendas, conjecturas e especulações.

O que se sabe é que esta raça tem sido usado para mover os ovinos das montanhas do norte de Portugal para o planalto do Alentejo e de volta para a montanha. Devido às mudanças na agricultura e na pecuária, e da eliminação de predadores de grande porte, a raça deixou de ter uso econômico e começou a declinar. Criadores, no entanto, têm sido capazes de manter a raça viva, embora, em Portugal, ainda é considerada "vulnerável".[1]

Acredita-se que o Rafeiro do Alentejo tenha sido difundida durante a época dos descobrimentos, sobretudo pelos pescadores que visitavam regularmente a Terra Nova. É com base nesta teoria que se defende que o Rafeiro do Alentejo seja um dos antepassados do Cão da Terra Nova, o Newfoundland.

Sabe-se que o nome “Rafeiro do Alentejo” é utilizado desde o fim do século XIX. A designação vem provavelmente da concepção que a população fazia do cão: um cão rafeiro que era comum na região.

Apesar da antiguidade desta linha, o Rafeiro do Alentejo teve de esperar até meados do século XX para se ver livre da classificação de rafeiro. Ironicamente, o nome escolhido para a raça acabou por ser o nome colocado pela população. Em 1940, foi realizado um censo por dois cinófilos, António Cabral e Filipe Romeiras, para tentar determinar o número de Rafeiros do Alentejo existiam na região. Este foi o ponto de partida para a realização do estalão e o reconhcimento da raça pelo FCI que veio em 1967. O Rafeiro do Alentejo é reconhecido pela Fédération Cynologique Internationale, junto com outras raças portuguesas (o Cão da Serra da Estrela e o Cão de Castro Laboreiro), no grupo 2 e seção 2. A "Associação dos Criadores Do Rafeiro do Alentejo" é o clube oficial desta raça em Portugal.[2]

Contudo o reconhecimento da raça não proporcionou a popularidade que se esperava para o Rafeiro do Alentejo. O número de exemplares chegou mesmo a diminuir nas décadas seguintes. O êxodo rural e a desertificação do interior não ajudaram esta raça rústica que no início da década de 80 via os seus exemplares reduzidos ao mínimo desde que começou a ser contabilizado o número de cães desta raça.

Hoje em dia o Rafeiro do Alentejo é um cão popular em Portugal, com registos anuais entre 200 e 500 exemplares, conforme os anos, e é mais frequentemente mantido como companheiro e cão de guarda.

[editar] Temperamento

O Rafeiro do Alentejo não é um cão para o dono inexperiente. Sendo um cão de guarda é bastante territorial e agressivo para com estranhos que entram na sua propriedade. Por isso é indispensável que o seu raio de acção esteja bem delimitado e o terreno bem vedado. O ladrar é a primeira forma de defesa do território. A sua voz é grave e audível a grandes distâncias. É um cão de defesa, só atacando perante a percepção de ameaça.

Por ser um excepcional cão de guarda, defende com coragem o terreno e a família, estando especialmente atento durante a noite.

O Rafeiro do Alentejo é um animal calmo, seguro de si com um carácter nobre e digno. Extremamente leal, é especialmente paciente com crianças. Gosta da atenção da família, mas recusa-se a aprender truques sem utilidade no seu trabalho. É bastante eficaz no gasto de energia e tentará ao máximo poupá-la para a sua actividade de guarda. Devido à sua rapidez é também utilizado na caça grossa.

Em casa, é bastante calmo e dócil. A raça amadurece bastante tarde apenas por volta dos quatro anos. Convive com outros animais, desde que estes tenham sido apresentados desde cedo.

O Rafeiro do Alentejo não é um cão de cidade ou apartamento. Devido ao seu grau de inactividade no interior, necessita de um espaço exterior para poder passar parte do dia. Não é um cão que aprecie as rotinas citadinas e gosta de ter um território para guardar.

[editar] Saúde

Estima-se que a raça tem a esperança de vida média de 14 anos.

Poucos dados existem para problemas de saúde desta raça. No entanto, quando criados para serem muito exagerados, podem estar sujeitos a displasia da anca, e cães com o peito profundo, por vezes, sofre de inchaço.[3]

O pelo curto a médio do Rafeiro do Alentejo não exige muita manutenção. Escovagens semanais são suficientes para manter o pelo bem tratado. O Rafeiro do Alentejo muda de pelo duas vezes por ano, necessitando de escovagens mais frequentes nestas alturas para remover os fios caídos.

O banho deve ser dado apenas quando necessário, uma vez que a água e os produtos destroem a camada oleosa de protecção da pele dos cães.
Reservado para Monforte